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A mostrar mensagens de março, 2023

Ler Sempre!

 Sugestão de leitura para as tuas férias da Páscoa!  

Tempo para Ver, Ler e Pensar! Comemorar 25 Abril

 A exposição itinerante “Marcelismo: o fim do regime”, disponibilizada pela Associação Cultural – Abril é Agora, está patente, até ao dia 27 de abril, na entrada da EASR. No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, esta exposição incide sobre o período 1968 - 1974, em que Marcelo Caetano assumiu a liderança de Portugal. Porque é urgente. Porque Abril é agora.

Semana da Leitura - 27 a 31 de março

Ao longo da semana vamos celebrar o prazer de ler! Ler sempre, por tudo e por nada!

Dia Mundial da Poesia

Quando partires se partires terei saudades e quando ficares se ficares terei saudades Terei sempre saudades e gosto assim Adília Lopes, in 'Caderno'

Amanhã Celebra-se o Dia Mundial da Poesia

 

10 Minutos a Ler no Feminino II

 Ler Mais, Ler no Feminino!

Em Defesa dos Direitos das Mulheres!

                                      NADA Quero abrir a boca, mas para cantar o quê? Cantar não muda nada se nestes tempos sou desprezada…   Que posso eu dizer do mel quando a boca me sabe a veneno? Maldito seja esse punho prepotente que a molestou…   Se ninguém é amável para comigo, quem devo louvar? Que eu chore ou ria, morra ou viva, não muda nada de nada…   Solitária, emoldurada pelo pesar e pela perda, nasci em vão e a minha boca está selada…   É primavera, coração, eu sei,  é tempo de celebração, mas tenho as asas presas - que fazer se voar não posso?   Não esquecerei a canção embora condenada a calar-me num infindável lamento arranco palavra ao peito… Celebre-se o dia em que vou escapar a esta jaula e embriagada cantarei o meu regresso à tona   Não sou como o frágil salgueiro que treme a todo o vento Sou uma afegã, por isso o meu afã é chorar o tempo todo Nadia Anjuman

10 Minutos a Ler no Feminino I

 

Oficina de Escrita Criativa II

 Na nossa biblioteca, a aprender o ofício de Poeta!

Oficina de Escrita Criativa - Escola de Poetas

 

Autora do Mês - Ana Luísa Amaral

 AS PEQUENAS GAVETAS DO AMOR Se for preciso, irei buscar um sol para falar de nós: ao ponto mais longínquo do verso mais remoto que te fiz Devagar, meu amor, se for preciso, cobrirei este chão de estrelas mais brilhantes que a mais constelação, para que as mãos depois sejam tão brandas como as desta tarde Na memória mais funda guardarei em pequenas gavetas palavras e olhares, se for preciso: tão minúsculos centros de cheiros e sabores Só não trarei o resto da ternura em resto esta tarde, que nem nos foi preciso: no fundo do amor, tenho-a comigo: quando a quiseres -