Malik é cinema. E não é apenas Terrence. O Terrence Malick do filme “A Árvore da Vida”, o tão polémico quanto belo “Palma de Ouro” de Cannes do ano passado. Este Malik é Witthart Malik, cidadão naturalizado alemão a viver em Trier, bela cidade banhada pelo rio Mosela, afluente do Reno, mas natural de Kaliningrado, cidade da antiga Prússia oriental, hoje Rússia, cidade báltica de Königsberg, a terra onde nasceu, viveu e morreu I. Kant, o filósofo do Iluminismo, da libertação do Homem por meio da Razão Ilustrada, do “Sapere aude” (“Atreve-te a saber!”). Pois Malik quis visitar uma filha actriz que se encontra a filmar na nossa capital uma película, com famosos como Jeremy Irons e Beatriz Batarda, tendo como realizador Bille August e baseando-se num romance de sucesso de Pascal Mercier de 2004. O “Comboio Nocturno para Lisboa” promete sucesso para o próximo ano, dando a conhecer ao mundo a Baixa lisboeta que Irons considera uma pérola paisagística e patrimonial. O velho pa