Tantas e tantas mãos os folhearam!
O livro, uma janela aberta, uma viagem a um mundo quiçá
desconhecido... à espera de ser encontrado!
Reinventa-se o quotidiano no silêncio das palavras, e o sonho
que se conquista devagar e que devagar fica registado numa
qualquer folha
de um qualquer papel.
A leitura apaixonada de certo poema permite-nos, por vezes,
reviver momentos julgados perdidos.
Recuperam-se as memórias. Preservam-se saberes.
Avivam-se as imagens guardadas na gaveta de todos os
esquecimentos.
Vive-se o recolhimento interior à semelhança do ambiente
experimenta_
do na catedral românica.
Página a Página. Sabor a sabor. Sentir a Sentir.
Sentir o mundo com os olhos da alma,
liberta-nos o coração de todas as clausuras.
Caeiro marca-nos a adolescência
partimos à descoberta de Teixeira de Pascoais e de José
Régio.
O silêncio é sempre acolhedor. Envolve-nos. Abraça-nos
Foi aqui, na Biblioteca da Escola Artística Soares do Reis
que descobri alguns mundos que na minha época eram acessíveis
apenas a alguns. Um espaço de Memórias.
Sentido de tantas formas diferentes!
Na descoberta de uma outra realidade, este espaço,
ao qual não me consigo sentir indiferente!
Em jeito de
prosa poética
Escola
Artística Soares dos Reis
Porto, 25 de
outubro de 2011
A docente
Maria José
Guimarães