Um cheiro próprio, a saber a mofo e a livros já usados. Tantas e tantas mãos os folhearam! O livro, uma janela aberta, uma viagem a um mundo quiçá desconhecido... à espera de ser encontrado! Reinventa-se o quotidiano no silêncio das palavras, e o sonho que se conquista devagar e que devagar fica registado numa qualquer folha de um qualquer papel. A leitura apaixonada de certo poema permite-nos, por vezes, reviver momentos julgados perdidos. Recuperam-se as memórias. Preservam-se saberes. Avivam-se as imagens guardadas na gaveta de todos os esquecimentos. Vive-se o recolhimento interior à semelhança do ambiente experimenta_ do na catedral românica. Página a Página. Sabor a sabor. Sentir a Sentir. Sentir o mundo com os olhos da alma, liberta-nos o coração de todas as clausuras. Caeiro marca-nos a adolescência partimos à descoberta de Teixeira de Pascoais e de José Régio. O silêncio é sempre acolhedor. Envolve-nos. Abraça-nos Foi aqui, na Biblio